E tá lindo demais.
Organização é um tema mais antigo que andar para frente. Veja a água, por exemplo: uma molécula de oxigênio não se combina com três moléculas de hidrogênio, mas duas. E os peixes não surgiram antes que os aglomerados de água – doce e salgada – estivessem lá. Ou seja: organização é um tema até mais antigo que a existência dos próprios pés.
E o debate sobre como mantê-la apavora os atrapalhados, mas também ajuda muita gente a parar de procrastinar, seja com uma lista do que fazer no dia, aplicativos no celular, post-its ou até lembretes escritos na mão.
Mas nenhum método é tão atraente quanto esse:
Mas foram só 20 anos depois que o knolling se popularizou. E provavelmente a primeira vez que você viu #knolling (ou #flatlays, como a técnica também ficou conhecida) foi no Instagram, o lar de tudo o que é eye candy.
A precisão e o cuidado necessários para o knolling tornam a atividade quase cirúrgica, buscando uma disciplina que remete à cultura japonesa – que 40 anos antes já fazia algo parecido com knolling: o método 5S parte do mesmo princípio, e é tão eficiente para organização que era parte do Sistema de Produção da Toyota, visando a eliminação de desperdício.
E assim a organização deve – ou deveria – ser. A partir do momento em que a ordem é estabelecida, você está livre para tomar decisões ou partir para uma nova tarefa.
– Tom Sachs, escultor que trabalhou com Kromelow por 2 anos.
Hoje, o knolling está em todo lugar. E não precisa mais ser praticado apenas pelo alívio da organização de objetos: pode ser pela arte, pela terapia ou pelo desapego.
No mínimo, knolling te ajuda a fazer uma ótima faxina – na mesa ou na mente.